domingo, 15 de março de 2009

Ligações covalentes

A diversidade de substâncias existentes indica que os átomos da grande maioria dos elementos químicos preferem ligar-se entre si a existirem isolados.
Ao ligarem-se entre si podem formar agregados cristalinos de grandes dimensões e com elevado número de átomos, como é o caso dos metais, dos sólidos covalentes ou dos cristais iónicos. Muitos deles ligam-se formando moléculas, desde as mais simples como as de hidrogénio (H2 ) e as de oxigénio (O2 ), às macromoléculas biológicas de estrutura complexa e constituídas por elevado número de átomos.

Uma ligação covalente consiste na união de átomos por partilha de pares de electrões.
Quando são compartilhados apenas dois electrões, isto é um par, a ligação covalente é designada por ligação covalente simples.

Uma ligação química em que são compartilhados quatro electrões, isto é dois pares, é designada por ligação covalente dupla.

Uma ligação química que consiste na partilha de três pares de electrões, designa-se por ligação covalente tripla.
Quanto mais pares de electrões forem partilhados, mais estável se tornam os átomos e mais dificilmente serão separados.

(Fonte:
http://www.infopedia.pt/$ligacao-covalente)



Parece-me que, tal como os átomos, também as pessoas estabelecem ligações (ou relações) entre si. Quanto maior for a partilha, mais forte se torna a ligação…

1 comentário:

Anónimo disse...

A inteligência desta ideia revela igualmente uma sensibilidade da tua pessoa que eu muito admiro.

E concordo: a partilha torna as pessoas mais próximas e cúmplices uma da outra.

Contudo, a vida tem-me ensinado que por mais que se pense o contrário, todas as ligações têm limites. Uns serão maiores que os outros, mas existe sempre um limite.

E o segredo de uma boa "ligação", deve começar por se saber e esclarecer quais são esses limites. Nunca serão estanques... por acordo mútuo podem sempre se ir alargando com o tempo e a vontade, mas é preciso ter cuidado para um dos elos não passar o limite definido, e quebrar a ligação perfeita (por vezes, de forma irremediável).

E é sempre uma pequena quando isso acontece...